Crimes digitais causam prejuízo de US$ 2,1 bilhões em 18 meses





O Relatório Mensal de Fraudes da RSA, fornecedora de soluções de segurança, constatou alta de 8% no número de empresas mundiais que foram alvo de crimes digitais entre agosto e setembro.

O Brasil ocupa o quarto lugar do ranking, sendo responsável por 4% dos ataques mundiais. O país segue empatado com Índia e Canadá. Estados Unidos e Reino Unido lideram a lista, cada um com 29% e 10% dos crimes, respectivamente.

No primeiro semestre de 2012, houve crescimento mundial de 19% no número de ataques phishing em relação ao mesmo período do ano anterior. Os danos custaram às organizações perda de US$ 2,1 bilhões nos últimos 18 meses, segundo a pesquisa.

“Quanto mais ataques acontecerem, maior será a perda para as empresas. Mesmo sendo uma ameaça conhecida, esta modalidade de crime cibernético continua funcionando porque utilizam como tática para o ataque a confiança que os usuários têm por páginas on-line ou pessoas. Por este motivo, as redes sociais tornaram-se alvo dos phishers”, alerta Marcos Nehme, diretor da Divisão Técnica para a América Latina e Caribe da RSA.

O crescimento do número de usuários em páginas de redes sociais elevou o tráfego de informações nestes ambientes virtuais. É neste aspecto que os “cibercriminosos” estão interessados – acompanham o comportamento das pessoas para identificar suas potenciais vítimas.

Com as redes sociais, a confiança é o componente central dos ataques, de acordo com a pesquisa. Usuários seguem as pessoas que conhecem ou confiam e recebem mensagens de pessoas ou serviços com que estão familiarizados. Então, ao descobrirem esta relação, os cibercriminosos aproveitam para encaminhar mensagens ou links “envenenados” usando uma identidade conhecida ou até conta invadida de um amigo.

“Na maioria dos casos, estas comunicações desonestas parecem ilesas o suficiente para que o usuário clique. A partir daí, eles são geralmente levados para um site de phishing ou um software malicioso é descarregado em sua máquina. Nos casos em que se usam os encurtadores de URL, a identificação do link é ainda mais difícil”, explica Nehme.

Outra ameaça destacada pelo especialista da RSA são os jogos no Facebook e Orkut. Mesmo sendo gratuitos, os usuários acabam utilizando seus dados de cartão de crédito na compra opcionais para estes jogos e essas informações acabam circulando também.

Nehme finaliza ressaltando que quando as empresas decidem atuar de forma pró-ativa em redes sociais com páginas próprias tornam-se alvo dos phishers por manter atendimento on-line. “É importante que as empresas sigam as tendências de mercado, mas elas devem estar preparadas em relação à segurança para poderem atuar em novas frentes de negocio e relacionamento”.


Publicado por Olhar Digital
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